Filler 001 - Alluka

A chuva caia pesada lá fora. - ahhh! Mamãe!! Mamãe!! - chorava o menino pulando da cama junto com os relâmpagos caindo do lado de fora da casa. - Calma, calma... - O menino abraçava a saia da mãe. A mulher pegava-o no colo colocando ele na cama, e deitando-se junto ao filho. - Não precisa ter medo de tempestades meu querido - A mae comentava acariciando os cabelos da criança - Eu não tenho medo de chuva mamãe, eu tenho medo de agulhas! Elas veem todo dia mamãe, eu não quero mais isso - O menino chorava até finalmente dormir. A mãe levantava-se da cama arrumando o menino confortavelmente, ela olhava pela janela a chuva cair forte, no alto da colina uma instalação estranha parecia possuir luzes acessas. A mulher fechava as cortinas e voltava a seu quarto, com uma feição triste, porém conformada.

- hAAAA! -  Ouviam-se pelas ruas da pobre e pequena vila. A mulher saia de sua casa em desespero e o filho já entrava correndo agarrando-se nas saias da mãe. Os outros habitantes pareciam possuir reações semelhantes, como se todos estivessem fugindo do que estava por vir. Para a estranheza, varias pessoas vestidas de branco, com luvas e mascarás ant-contagio vinham pela rua tranquilamente com maletas e afins. - Vamos, venham para a coleta -  gritava um dos homens, eles possuem uma etiqueta no braço com um kanji para "Médico".

Um dos tais médicos apresentava-se frente a casa da mulher - Prepare o menino para a coleta -  o homem falava. - O que? Hoje de novo? Já coletaram ontem dele, não precisam de mais, ele nem se recuperou ainda -  A mãe tentava argumentar, mas recebia um grande e forte tapa em seu rosto - Eu sei os limites da cobaia. Não pense que pode dar opiniões aqui, você só não está na lista de cobaias pois precisamos gerar novas, caso esse pequenino aqui morra nas experiências - Falava o homem puxando o garoto e enfiando grosseiramente uma seringa em sua veia.

Os braços da criança já estava quase que todo tomado por marcas infinitas de agulhas feitas nos dias anteriores. - Quantas serão hoje moço? - O menino perguntava com lagrimas nos olhos. - Sete -  O homen respondia rapidamente. Uma a uma as bolsas de sangue foram enchendo, ao final da coleta o garoto caia ao chão pálido e com grandes olheiras. - Alimente-o direito para que não morra. -  Falava o homem que já começava a se retirar indo a mais casas.