Filler 001 - Asura
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Filler 001 - Asura
Local: Konoha - Passado
Objetivo Extra: Conhecimento sobre a flora de todo o país do fogo, análise do terreno da aldeia da areia e análise inicial de seu poderio militar. Entregar as informações para Tobirama.
Detalhes: A missão é uma continuação do filler de Füse, onde fiquei encarregado de escoltar secretamente a garota até a aldeia da areia.
Re: Filler 001 - Asura
— "Asura, acorde. Está na hora de você servir os Senjüs. Leve a garota até a aldeia da areia e faça questão de analisar cada parte do terreno deles. Você é um dos meus homens de maior confiança. Se for necessário, sobreviva, mesmo que custe a vida dela." - Disse Tobirama, que nunca suportou a chance de fracassar em uma missão. Uma garota da aldeia da areia veio para na aldeia da folha e alguma alma bondosa resolveu protege-la contra o veneno de seus semelhantes, uma atitude nobre, eu diria, mas descuidada, quem sabe o que ela descobriu sobre a nossa aldeia.
— Está bem, eu o faço. Serão alguns dias de viagem. Diga para minha mãe não se preocupar, já dominei aquele jutsu. - Era clara a ideia de Tobirama. Não apenas "entregar" uma garota para a aldeia rival, fortalecendo um pouco os laços, mas também reconhecer o terreno arenoso e inóspito do País do Vento. Ele queria os pontos fracos de Sunagakure e se retirou da sala como um vulto, o lendário Hiraishin no Jutsu que presenciei algumas vezes na vida acabava de ser usado.
Fui até a ala de recuperação do hospital, lá estava a garota, fraca e totalmente incapacitada, mas deveria ser capaz de andar por alguns dias. Me pergunto como ela poderia ser uma espiã, mas na guerra vale tudo, até mesmo mandar as crianças, aprendi isso com meu pai, que sempre fora usado desde a infância e perdeu seus irmãos. — Somos agraciados por nascermos nessa era, não é, criança?.
Ela estava pronta para partir, seu nome era Saki, a garota da areia. Nos despedimos da equipe médica e parti, com a autorização do próprio Kage. A escolha do integrante não era por mero acaso, de fato, sou um dos Senjü's mais confiáveis de Tobirama, mas não sou o mais forte. Ele tinha de equilibrar a balança, pois os melhores sempre ficam na aldeia, ele claramente não via todo o meu potencial.
— Seu nome é Saki, não é? Sou Asura! Prazer em te conhecer. Quem são seus familiares? - Perguntei inocentemente para a garotinha que segurava minha mão, ela olhou fixamente pro chão e por um momento seus olhos se encheram d'água. Não era preciso ser nenhum especialista em psicologia para saber que ela é mais uma vítima da guerra, além de ser acertada por seus próprios companheiros, perdeu seus pais. — Tudo bem, você não é a única que perdeu seus pais em uma guerra. Pode falar comigo, temos um longo caminho pela frente! - Ela acenou com a cabeça, concordando e esboçando um leve sorriso. Continuamos andando por um caminho reto, entupido de árvores nas margens e um pouco sombrio, pois a densidade das folhas cobriam certa parte da luz.
— Meu nome é Saki, irmãozão! Você parece um cara legal, igual aquela moça que me salvou naquela cama de hospital! - Tomei um susto com as palavras de Saki, ela ficou calada a viagem toda e do nada começou a disparar uma série de frases. No caso dela, eu também estaria completamente intimidado. Apenas para puxar conversa, fui me interessando pelo que aconteceu anteriormente: — Te salvou, é? Mas de quê? - Perguntei, com um sorriso ligeiramente inclinado para cima.
— Um daqueles homens maus me acertaram com uma água roxa e eu comecei a passar muito mal. Uns dois moços me ajudaram e me colocaram em uma carroça para esse lugar, eles foram bem legais. Daí, uma mulher de olhos brancos me curou, tirou toda aquela água de mim, acho que seu nome era… era… Füce! - Pela romanização do nome, estava errado, certamente era Füse. Não conhecia essa mulher de lugar algum, mas algo me intrigou ainda mais, aquelas duas pessoas que a colocaram na carroça para Konoha. — Saki, sua aldeia não trata dos feridos em batalha, igual a você? Lancei a pergunta, para obter mais respostas conclusivas: — Sim. Aquelas duas pessoas estavam vestidas iguais àqueles que me atacaram, não é estranho? - Silenciei por um momento.
A garota foi mandada para Konoha de propósito, mas quem estaria por trás disso? Ela não era capaz de armazenar informação alguma, mas sabia do nome daquela mulher que a ajudou, então, poderia se lembrar da passagem secreta utilizada para tratar os feridos em batalha. Ela sabia demais.
Dias se passaram, foi memorizando cada caminho pelo qual passamos. Saki parecia ter uma habilidade sobrenatural para caminhar no deserto, ou ela era feita para viajar, ou era experiente em viagens. Tufões intensos atrapalhavam nossa locomoção, junto de tempestades de areia intensas, não foi uma boa ideia irmos desprotegidos para o deserto.
Encontrei uma pequena passagem entre as rochas, para que descansassemos o resto da noite. O deserto tinha um clima quente pelo dia, e frio pela noite, e Saki sofria com os efeitos da temperatura, para ajuda-la, retirei minha vestimenta e cobri todo seu corpo. Tínhamos poucos recursos para fazer fogo, mas como ela estava dormindo, utilizei rapidamente meu chakra Mokuton para criar três lenhas grossas o suficiente para queimarem a noite toda, e ateei fogo com um isqueiro emergencial.
A caverna estava completamente aquecida, e eu podia ouvir Saki aparentemente me agradecendo: — Obrigada, papai… - E extremamente sonolenta, dormiu. Aproveitei o pequeno tempo que tinha para selar qualquer informação sobre a aldeia da folha. Apoiei minha mão direita sobre sua boca por alguns segundos, realizei metade do selo da cobra com a outra e introduzi um Selo amaldiçoado em sua língua: — Zekka Konzetsu no Jutsu! Ela não podia falar nada sobre os segredos da aldeia da folha, sistema de defesa, ou tópicos em específico, apenas uma ação cautelosa para proteger o local que meu pai dedicou sua vida.
— Durma bem, Saki. - Sussurrei, dando um beijo em sua bochecha esquerda, enquanto enfrentava sentimentos mútuos de culpa e de rancor por ter de aplicar uma técnica de maldição na menina. Adormeci e acordamos no dia seguinte, prontos para concluir a viagem. A madeira foi completamente carbonizada, retirei minhas vestes do chão e peguei na mão da garota, que não notou nada até o momento. O deserto estava menos violento por algum motivo estranho, e ao horizonte, visualizei as enormes paredes da aldeia da areia. Existiam vários ninjas nas extremidades fazendo vigilia, e é claro, eles tinham entradas secretas pela aldeia. Uma fenda entre as muralhas, um fundo falso entre as dunas de areia, e é claro, o caminho mais rápido, o céu.
Não existia nenhum portão na aldeia, apenas uma estreita entrada obscura que era cercada por ninjas. Dali, me despedia de Saki, era hora dela voltar para sua aldeia: — Saki… - citei, olhando profundamente em seus olhos - Para seu próprio bem, não diga nada sobre a Aldeia da Folha. Você vai encontrar amigos na Aldeia da Areia, vai se superar, e um dia, vai se tornar uma bela mulher. Lembre-se de mim, Asura, sou aquele que mudará o mundo! Terminei, enquanto sumi em um único vulto pela enorme velocidade. Ela foi entregue.
— Saki, tome cuidado… - Um sentimento de preocupação tomou conta de mim, mas não era hora de voltar atrás, já estava a alguns dias de Konoha, e logo chegaria ao meu destino. Horas e horas se passaram, melhorando ainda mais meu conhecimento sobre o caminho até as aldeias.
Após dias de caminhada, finalmente cheguei até à Folha. De prontidão, fui recebido pelo Segundo Hokage, querendo saber os detalhes da missão:— E então, o que descobriu? - Fitando fixamente o rosto de Tobirama, relatei: — A garota foi mandada para a aldeia, justamente para adquirir informações por uma dupla de ninjas da própria Sunagakure. eles possuem uma aldeia aberta, com diversos pontos que possam conter passagens secretas, nenhum portão, e vigia extremamente pesada entre os muros que circundam a aldeia. O caminho mais rápido e chamativo é o céu, o mais lento e precavido é o muro central, com alguma técnica para passar pelos guardas. Tobirama deu um pequeno sorriso, mas logo tornou-se sério, questionando: — E a criança? - Mantive uma expressão fria, e com um tom firme de voz, concluí: — Se ela falar algo, ela morre.
Fui parabenizado por Tobirama pelo meu trabalho análitico e ástucia por tratar da garota, mesmo ele não sabendo como. Recebi meu pagamento e fui dispensado daquela missão longa e repentina.
— Saki, nos veremos novamente algum dia.
— Está bem, eu o faço. Serão alguns dias de viagem. Diga para minha mãe não se preocupar, já dominei aquele jutsu. - Era clara a ideia de Tobirama. Não apenas "entregar" uma garota para a aldeia rival, fortalecendo um pouco os laços, mas também reconhecer o terreno arenoso e inóspito do País do Vento. Ele queria os pontos fracos de Sunagakure e se retirou da sala como um vulto, o lendário Hiraishin no Jutsu que presenciei algumas vezes na vida acabava de ser usado.
Fui até a ala de recuperação do hospital, lá estava a garota, fraca e totalmente incapacitada, mas deveria ser capaz de andar por alguns dias. Me pergunto como ela poderia ser uma espiã, mas na guerra vale tudo, até mesmo mandar as crianças, aprendi isso com meu pai, que sempre fora usado desde a infância e perdeu seus irmãos. — Somos agraciados por nascermos nessa era, não é, criança?.
Ela estava pronta para partir, seu nome era Saki, a garota da areia. Nos despedimos da equipe médica e parti, com a autorização do próprio Kage. A escolha do integrante não era por mero acaso, de fato, sou um dos Senjü's mais confiáveis de Tobirama, mas não sou o mais forte. Ele tinha de equilibrar a balança, pois os melhores sempre ficam na aldeia, ele claramente não via todo o meu potencial.
— Seu nome é Saki, não é? Sou Asura! Prazer em te conhecer. Quem são seus familiares? - Perguntei inocentemente para a garotinha que segurava minha mão, ela olhou fixamente pro chão e por um momento seus olhos se encheram d'água. Não era preciso ser nenhum especialista em psicologia para saber que ela é mais uma vítima da guerra, além de ser acertada por seus próprios companheiros, perdeu seus pais. — Tudo bem, você não é a única que perdeu seus pais em uma guerra. Pode falar comigo, temos um longo caminho pela frente! - Ela acenou com a cabeça, concordando e esboçando um leve sorriso. Continuamos andando por um caminho reto, entupido de árvores nas margens e um pouco sombrio, pois a densidade das folhas cobriam certa parte da luz.
— Meu nome é Saki, irmãozão! Você parece um cara legal, igual aquela moça que me salvou naquela cama de hospital! - Tomei um susto com as palavras de Saki, ela ficou calada a viagem toda e do nada começou a disparar uma série de frases. No caso dela, eu também estaria completamente intimidado. Apenas para puxar conversa, fui me interessando pelo que aconteceu anteriormente: — Te salvou, é? Mas de quê? - Perguntei, com um sorriso ligeiramente inclinado para cima.
— Um daqueles homens maus me acertaram com uma água roxa e eu comecei a passar muito mal. Uns dois moços me ajudaram e me colocaram em uma carroça para esse lugar, eles foram bem legais. Daí, uma mulher de olhos brancos me curou, tirou toda aquela água de mim, acho que seu nome era… era… Füce! - Pela romanização do nome, estava errado, certamente era Füse. Não conhecia essa mulher de lugar algum, mas algo me intrigou ainda mais, aquelas duas pessoas que a colocaram na carroça para Konoha. — Saki, sua aldeia não trata dos feridos em batalha, igual a você? Lancei a pergunta, para obter mais respostas conclusivas: — Sim. Aquelas duas pessoas estavam vestidas iguais àqueles que me atacaram, não é estranho? - Silenciei por um momento.
A garota foi mandada para Konoha de propósito, mas quem estaria por trás disso? Ela não era capaz de armazenar informação alguma, mas sabia do nome daquela mulher que a ajudou, então, poderia se lembrar da passagem secreta utilizada para tratar os feridos em batalha. Ela sabia demais.
Dias se passaram, foi memorizando cada caminho pelo qual passamos. Saki parecia ter uma habilidade sobrenatural para caminhar no deserto, ou ela era feita para viajar, ou era experiente em viagens. Tufões intensos atrapalhavam nossa locomoção, junto de tempestades de areia intensas, não foi uma boa ideia irmos desprotegidos para o deserto.
Encontrei uma pequena passagem entre as rochas, para que descansassemos o resto da noite. O deserto tinha um clima quente pelo dia, e frio pela noite, e Saki sofria com os efeitos da temperatura, para ajuda-la, retirei minha vestimenta e cobri todo seu corpo. Tínhamos poucos recursos para fazer fogo, mas como ela estava dormindo, utilizei rapidamente meu chakra Mokuton para criar três lenhas grossas o suficiente para queimarem a noite toda, e ateei fogo com um isqueiro emergencial.
A caverna estava completamente aquecida, e eu podia ouvir Saki aparentemente me agradecendo: — Obrigada, papai… - E extremamente sonolenta, dormiu. Aproveitei o pequeno tempo que tinha para selar qualquer informação sobre a aldeia da folha. Apoiei minha mão direita sobre sua boca por alguns segundos, realizei metade do selo da cobra com a outra e introduzi um Selo amaldiçoado em sua língua: — Zekka Konzetsu no Jutsu! Ela não podia falar nada sobre os segredos da aldeia da folha, sistema de defesa, ou tópicos em específico, apenas uma ação cautelosa para proteger o local que meu pai dedicou sua vida.
— Durma bem, Saki. - Sussurrei, dando um beijo em sua bochecha esquerda, enquanto enfrentava sentimentos mútuos de culpa e de rancor por ter de aplicar uma técnica de maldição na menina. Adormeci e acordamos no dia seguinte, prontos para concluir a viagem. A madeira foi completamente carbonizada, retirei minhas vestes do chão e peguei na mão da garota, que não notou nada até o momento. O deserto estava menos violento por algum motivo estranho, e ao horizonte, visualizei as enormes paredes da aldeia da areia. Existiam vários ninjas nas extremidades fazendo vigilia, e é claro, eles tinham entradas secretas pela aldeia. Uma fenda entre as muralhas, um fundo falso entre as dunas de areia, e é claro, o caminho mais rápido, o céu.
Não existia nenhum portão na aldeia, apenas uma estreita entrada obscura que era cercada por ninjas. Dali, me despedia de Saki, era hora dela voltar para sua aldeia: — Saki… - citei, olhando profundamente em seus olhos - Para seu próprio bem, não diga nada sobre a Aldeia da Folha. Você vai encontrar amigos na Aldeia da Areia, vai se superar, e um dia, vai se tornar uma bela mulher. Lembre-se de mim, Asura, sou aquele que mudará o mundo! Terminei, enquanto sumi em um único vulto pela enorme velocidade. Ela foi entregue.
— Saki, tome cuidado… - Um sentimento de preocupação tomou conta de mim, mas não era hora de voltar atrás, já estava a alguns dias de Konoha, e logo chegaria ao meu destino. Horas e horas se passaram, melhorando ainda mais meu conhecimento sobre o caminho até as aldeias.
Após dias de caminhada, finalmente cheguei até à Folha. De prontidão, fui recebido pelo Segundo Hokage, querendo saber os detalhes da missão:— E então, o que descobriu? - Fitando fixamente o rosto de Tobirama, relatei: — A garota foi mandada para a aldeia, justamente para adquirir informações por uma dupla de ninjas da própria Sunagakure. eles possuem uma aldeia aberta, com diversos pontos que possam conter passagens secretas, nenhum portão, e vigia extremamente pesada entre os muros que circundam a aldeia. O caminho mais rápido e chamativo é o céu, o mais lento e precavido é o muro central, com alguma técnica para passar pelos guardas. Tobirama deu um pequeno sorriso, mas logo tornou-se sério, questionando: — E a criança? - Mantive uma expressão fria, e com um tom firme de voz, concluí: — Se ela falar algo, ela morre.
Fui parabenizado por Tobirama pelo meu trabalho análitico e ástucia por tratar da garota, mesmo ele não sabendo como. Recebi meu pagamento e fui dispensado daquela missão longa e repentina.
— Saki, nos veremos novamente algum dia.
Zekka Konzetsu no Jutsu
Técnica de Erradicação da Língua Amaldiçoada
Rank: C
Descrição: Esse Selo Amaldiçoado é dado a todos os membros do subgrupo da ANBU, Ne por Danzō Shimura, para garantir que nenhuma informação sobre Danzō, ou sobre a organização caia nas mãos erradas. Após Danzō morrer, os selos desapareceram de todos os membros da raiz.
Quando o portador deste selo amaldiçoado fala sobre qualquer coisa relacionada a Danzō que incrimine a raiz, todo o seu corpo ficará paralisado, tirando sua capacidade de falar ou se mover. Ela é aplicada à língua e toma a forma de três linhas sólidas e duas linhas quebradas na parte de trás da língua para a ponta.
O selo também pode ser aplicado durante o combate, e pode ser colocado secretamente no corpo do oponente. Quando o usuário ativa ele, o selo de maldição se espalha ao redor do corpo do oponente, paralisando-os. No entanto, pode-se libertar o selo com uma liberação suficiente de chakra.
Re: Filler 001 - Asura
Aprovada - Rank D
Recompensa 15 XP, 150 Ryous.
Alluka- Mensagens : 21
Ficha Shinobi
Vida:
(10/10)
Chakra:
(12/12)
Estamina:
(11/11)
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