Filler 001 - Füse
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Filler 001 - Füse
Local: Konoha, passado, durante a iniciação de Füse em sua habilidade e vertentes de Ninja Médica.
Objetivo Extra: Conseguir informações básicas sobre fabricação de veneno e antídotos.
Detalhes: Ocorrerá em alguns atos. Número não definido. Se passará no hospital e em alguns momentos na floresta, loja de herbalismo e locais referentes a tal.
Boa Sorte!
Última edição por M em Ter Fev 14, 2017 12:52 am, editado 1 vez(es)
Re: Filler 001 - Füse
The Children...
"Poucos graduandos se formaram na minha turma, diziam que ser um ninja médico era para poucos, mas eu sabia que no fundo eu só havia me formado graças aos meus olhos albinos. Só de pensar nas decisões que eu deveria tomar me davam náuseas, afinal, já não basta fazer parte da família principal de meu clã, devo também em algum momento de minha vida tomar frente de uma cirurgia, missão de resgate ou algo do tipo... Mas bem! Eu sou uma caloura da medicina, não devo pensar nisso agora!
Lembro como se fosse ontem, após a graduação eu já estava prestes a ir para casa quando o nosso Sensei apareceu. Ele era um ninja médico de renome, seu nome? É anti-ético citar nomes em uma situação como essa, acreditem, foi quase que desumano. Pois bem, continuando, Sunagakure atacou novamente, e desta vez a Central especializada para o tratamento dos venenos produzidos por Suna estava um caos! E assim, Sensei decidiu simplesmente mandar nós, calouros para auxiliar. É óbvio que não gostei da ideia mas decidi evitar a fadiga de contestar a opinião do meu superior e com isso eu e mais 4 jovens fomos para o local.
Assim que chegamos, nos deparamos com coisas nunca vistas antes. Muita, muita gente morta a nossa frente e logo o nosso querido Sensei deu a sua pala para nos confortar.- Não se preocupem, isso é pior do que um campo de batalha real. - os garotos que faziam parte da minha turma riram, e as garotas fizeram cara de repulsa. Porque esse sexismo tem que ser tão ridículo? Mas bem, não era hora de emponderar algo naquele lugar, era hora de começarmos a trabalhar com a mão na massa.
A turma fora dividida em duplas, tendo como responsável um enfermeiro local. E assim, fiz dupla com um dos garotos mais idiotas daquela aldeia, juntamente com uma mulher tímida, nem parecia ser uma Enfermeira. Bem, o nosso paciente? Um civil inimigo atingido por fogo aliado. Exatamente, Sunagakure golpeou um dos seus com suas armas químicas. Quando me aproximei para ver, meu coração disparou e meu olho se fixou naquela cena, era uma criança, uma jovem menina de no máximo sete anos de idade, agonizando, babando e se contorcendo. Eu fiquei sem reação alguma, até que a Enfermeira passou por mim as pressas e então, deu para a jovem uma grande quantidade de água morna com sal na tentativa de fazer a criança expelir algo, mas era tarde demais. O veneno já havia chegado em sua corrente sanguínea a única coisa que a jovem pode fazer, fora vomitar água misturada a sangue. E foi ai que chegamos ao clímax da situação...
- Ela é nossa inimiga, devemos deixá-la morrer em quanto estudamos como o veneno afeta o corpo humano. - resmungou o garoto pegando uma kunai para abrir o corpo da criança, eu não fazia ideia do porque abrir o corpo da criança, sabendo que de uma forma ou outra ela morreria. A Enfermeira por sua vez estava confusa, e eu? Como eu estava? Eu estava furiosa, uma criança não tem culpa da ignorância de ninguém. Assim como as crianças Hyuugas não tem culpa da ignorância do meu povo. Por mais que eu detestasse me intrometer em alguns assuntos, eu não permitiria mais nenhum ato de ignorância naquele dia, não em minha presença. Foi ai que me aproximei de meu parceiro e segurei o seu braço com extrema força.- A criança será curada. - meu tom de vos ríspido e nítido tomou conta do local, o garoto por sua vez tentou fazer alguma piada, mas ao olhar em meus olhos, percebeu o meu Byakugan ativado, sim, eu estaria disposta a lutar ali pela vida da jovem criança.
A Enfermeira por sua vez, se viu desesperada, e interviu. Por sua vez, a mesma me deu razão, não sei o porque dela me apoiar, afinal, era uma criança inimiga. Talvez eu tivesse intimidado-a também, ou então, ela conseguisse sentir empatia por seres que não tinham culpa do caos do mundo e assim, começamos o nosso trabalho.
Minha dupla apenas ficou olhando em quanto eu e a Enfermeira colocávamos a mão na massa, ela primeiramente pediu para que eu fizesse a coleta de sangue. Após esterilizar os objetos, lavar minhas mãos e colocar uma luva, fiz o procedimento, coletando sangue com uma pequena seringa, a agulha perfurou o fino braço da jovem, e assim, pudemos observar de cara o quão ruim era o estado da jovem. Seu sangue estava quase negro.
Após coletarmos o sangue, ela me ensinou a analisar as plaquetas, algo bastante simples e básico. Apenas para que eu pudesse começar a trabalhar num antídoto. A Enfermeira me explicou que o veneno era um agente biológico que infectava o corpo de seu hospedeiro, causando assim diversos tipos de reações, desde uma simples alergia até ao óbito do ser. Ela me explicou também, que de acordo com cada veneno, existia algum elemento químico que poderia amenizar ou neutralizar o agente biológico, mas como uma caloura, a informação básica daquele momento era: O soro fisiológico juntamente com glóbulos brancos poderiam salvar muitas vidas, mas o caso daquela criança era mais grave.
A jovem pediu para que eu fosse a uma loja de herbalismo, comprar algumas ervas para que fossem usadas no procedimento, mas temia que a criança não resistisse até a minha volta. E foi ai que eu expliquei para a Enfermeira, que graças a minha afinidade com Suiton, eu consegui desenvolver uma técnica que poderia ajudar a criança. Antes de sair, apliquei o Iryō Suiton: Mizukurage contra o tórax de nossa paciente, a água-viva a manteria viva por mais algumas horas, bem, esta era a expectativa. A Enfermeira foi bastante específica, pediu para que eu comprasse ramos de Cicuta e Ricinus communis.
Durante minha jornada a loja de herbalismo, nada de grandioso aconteceu, apenas entreguei o dinheiro ao jovem rapaz atendente da loja e ele me entregou os ramos. Disse a ele que, caso precisasse de ajuda para coletar as plantas na floresta, eu estaria a disposição do mesmo. E como resposta, recebi uma futura convocação, mas esta é outra história...
Ao voltar para a Central Hospitalar, fui ao encontro da Enfermeira e de minha paciente. A criança estava pálida e a água-viva quase no fim. Meu parceiro havia desaparecido, mas nem exitei em perguntar onde ele estava, porém, minha superior explicou que ele fora buscar soro e outros equipamentos para a fabricação do antídoto.
Assim que oembuste garoto apareceu, ela nos reuniu em uma banca, e começou a amassar os ramos até que expelissem todo o líquido da planta, e os armazenou em um pequeno recipiente. Em seguida, a jovem misturou o soro, o líquido das plantas juntamente com uma amostra do sangue da jovem. Após alguns minutos mexendo, ela utilizou um ninjutsu médico e foi ali que ela nos explicou a chave principal da criação de antídotos simples.- Se houver alguma reação, o antídoto está falho. As propriedades de cura dos nossos ninjutsus, tentaria neutralizar o agente biológico que está nesse pote, porém, se nada acontecer, significa que é um antídoto. - e felizmente nada aconteceu. O Antídoto estava pronto e em questão de segundos substituiu a bolsa de soro da criança. O antídoto estaria escorrendo em suas veias e o veneno estaria sendo neutralizado em algumas horas.
Eu fiquei feliz pelo resultado, mas o destino da criança me preocupou. A Enfermeira me levou para um canto e disse que tentaria devolvê-la para a sua vila, uma missão arriscada mas ela tinha confiança em si. Eu a abracei e agradeci por toda disposição naquele trabalho. Porém, aquele momento fora impedido pelo meu Sensei que por fim, me enviou para outro paciente, com outro Enfermeiro com um caso completamente diferente....
...No fim do dia, na verdade, no tardar da noite, vi a Enfermeira se afastar da Central com uma criança encapuzada. Eu não tive tempo nem de me despedir, mas depois disso, eu nunca mais a vi. E tive a sensação de que ela me transmitiu o conhecimento básico que ela tinha, pois de alguma forma eu ficaria em seu lugar, pois talvez ela nunca mais retornaria...
-FIM- Desculpem por qualquer erro.
"Poucos graduandos se formaram na minha turma, diziam que ser um ninja médico era para poucos, mas eu sabia que no fundo eu só havia me formado graças aos meus olhos albinos. Só de pensar nas decisões que eu deveria tomar me davam náuseas, afinal, já não basta fazer parte da família principal de meu clã, devo também em algum momento de minha vida tomar frente de uma cirurgia, missão de resgate ou algo do tipo... Mas bem! Eu sou uma caloura da medicina, não devo pensar nisso agora!
Lembro como se fosse ontem, após a graduação eu já estava prestes a ir para casa quando o nosso Sensei apareceu. Ele era um ninja médico de renome, seu nome? É anti-ético citar nomes em uma situação como essa, acreditem, foi quase que desumano. Pois bem, continuando, Sunagakure atacou novamente, e desta vez a Central especializada para o tratamento dos venenos produzidos por Suna estava um caos! E assim, Sensei decidiu simplesmente mandar nós, calouros para auxiliar. É óbvio que não gostei da ideia mas decidi evitar a fadiga de contestar a opinião do meu superior e com isso eu e mais 4 jovens fomos para o local.
Assim que chegamos, nos deparamos com coisas nunca vistas antes. Muita, muita gente morta a nossa frente e logo o nosso querido Sensei deu a sua pala para nos confortar.- Não se preocupem, isso é pior do que um campo de batalha real. - os garotos que faziam parte da minha turma riram, e as garotas fizeram cara de repulsa. Porque esse sexismo tem que ser tão ridículo? Mas bem, não era hora de emponderar algo naquele lugar, era hora de começarmos a trabalhar com a mão na massa.
A turma fora dividida em duplas, tendo como responsável um enfermeiro local. E assim, fiz dupla com um dos garotos mais idiotas daquela aldeia, juntamente com uma mulher tímida, nem parecia ser uma Enfermeira. Bem, o nosso paciente? Um civil inimigo atingido por fogo aliado. Exatamente, Sunagakure golpeou um dos seus com suas armas químicas. Quando me aproximei para ver, meu coração disparou e meu olho se fixou naquela cena, era uma criança, uma jovem menina de no máximo sete anos de idade, agonizando, babando e se contorcendo. Eu fiquei sem reação alguma, até que a Enfermeira passou por mim as pressas e então, deu para a jovem uma grande quantidade de água morna com sal na tentativa de fazer a criança expelir algo, mas era tarde demais. O veneno já havia chegado em sua corrente sanguínea a única coisa que a jovem pode fazer, fora vomitar água misturada a sangue. E foi ai que chegamos ao clímax da situação...
- Ela é nossa inimiga, devemos deixá-la morrer em quanto estudamos como o veneno afeta o corpo humano. - resmungou o garoto pegando uma kunai para abrir o corpo da criança, eu não fazia ideia do porque abrir o corpo da criança, sabendo que de uma forma ou outra ela morreria. A Enfermeira por sua vez estava confusa, e eu? Como eu estava? Eu estava furiosa, uma criança não tem culpa da ignorância de ninguém. Assim como as crianças Hyuugas não tem culpa da ignorância do meu povo. Por mais que eu detestasse me intrometer em alguns assuntos, eu não permitiria mais nenhum ato de ignorância naquele dia, não em minha presença. Foi ai que me aproximei de meu parceiro e segurei o seu braço com extrema força.- A criança será curada. - meu tom de vos ríspido e nítido tomou conta do local, o garoto por sua vez tentou fazer alguma piada, mas ao olhar em meus olhos, percebeu o meu Byakugan ativado, sim, eu estaria disposta a lutar ali pela vida da jovem criança.
A Enfermeira por sua vez, se viu desesperada, e interviu. Por sua vez, a mesma me deu razão, não sei o porque dela me apoiar, afinal, era uma criança inimiga. Talvez eu tivesse intimidado-a também, ou então, ela conseguisse sentir empatia por seres que não tinham culpa do caos do mundo e assim, começamos o nosso trabalho.
Minha dupla apenas ficou olhando em quanto eu e a Enfermeira colocávamos a mão na massa, ela primeiramente pediu para que eu fizesse a coleta de sangue. Após esterilizar os objetos, lavar minhas mãos e colocar uma luva, fiz o procedimento, coletando sangue com uma pequena seringa, a agulha perfurou o fino braço da jovem, e assim, pudemos observar de cara o quão ruim era o estado da jovem. Seu sangue estava quase negro.
Após coletarmos o sangue, ela me ensinou a analisar as plaquetas, algo bastante simples e básico. Apenas para que eu pudesse começar a trabalhar num antídoto. A Enfermeira me explicou que o veneno era um agente biológico que infectava o corpo de seu hospedeiro, causando assim diversos tipos de reações, desde uma simples alergia até ao óbito do ser. Ela me explicou também, que de acordo com cada veneno, existia algum elemento químico que poderia amenizar ou neutralizar o agente biológico, mas como uma caloura, a informação básica daquele momento era: O soro fisiológico juntamente com glóbulos brancos poderiam salvar muitas vidas, mas o caso daquela criança era mais grave.
A jovem pediu para que eu fosse a uma loja de herbalismo, comprar algumas ervas para que fossem usadas no procedimento, mas temia que a criança não resistisse até a minha volta. E foi ai que eu expliquei para a Enfermeira, que graças a minha afinidade com Suiton, eu consegui desenvolver uma técnica que poderia ajudar a criança. Antes de sair, apliquei o Iryō Suiton: Mizukurage contra o tórax de nossa paciente, a água-viva a manteria viva por mais algumas horas, bem, esta era a expectativa. A Enfermeira foi bastante específica, pediu para que eu comprasse ramos de Cicuta e Ricinus communis.
Durante minha jornada a loja de herbalismo, nada de grandioso aconteceu, apenas entreguei o dinheiro ao jovem rapaz atendente da loja e ele me entregou os ramos. Disse a ele que, caso precisasse de ajuda para coletar as plantas na floresta, eu estaria a disposição do mesmo. E como resposta, recebi uma futura convocação, mas esta é outra história...
Ao voltar para a Central Hospitalar, fui ao encontro da Enfermeira e de minha paciente. A criança estava pálida e a água-viva quase no fim. Meu parceiro havia desaparecido, mas nem exitei em perguntar onde ele estava, porém, minha superior explicou que ele fora buscar soro e outros equipamentos para a fabricação do antídoto.
Assim que o
Eu fiquei feliz pelo resultado, mas o destino da criança me preocupou. A Enfermeira me levou para um canto e disse que tentaria devolvê-la para a sua vila, uma missão arriscada mas ela tinha confiança em si. Eu a abracei e agradeci por toda disposição naquele trabalho. Porém, aquele momento fora impedido pelo meu Sensei que por fim, me enviou para outro paciente, com outro Enfermeiro com um caso completamente diferente....
...No fim do dia, na verdade, no tardar da noite, vi a Enfermeira se afastar da Central com uma criança encapuzada. Eu não tive tempo nem de me despedir, mas depois disso, eu nunca mais a vi. E tive a sensação de que ela me transmitiu o conhecimento básico que ela tinha, pois de alguma forma eu ficaria em seu lugar, pois talvez ela nunca mais retornaria...
-FIM- Desculpem por qualquer erro.
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Chakra:
(20/20)
Estamina:
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